|Pãe de Menina|

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

10 coisas que toda mãe solteira precisa saber, por JRM

single6Gente, esse texto do site Just Real Moms é o máximo, descreve perfeitamente as dúvidas, inseguranças e superação na vida de uma mãe solteira. 
Leia com muita atenção, pois são algumas coisas que vão fazer as mamães solteiras (minhas queridas pães), se sentirem um pouco aliviadas. 
Depois me diz o que acharam.
Vamos às 10 coisas que toda mãe solteira precisa saber:
1) Todas as mães solteiras precisam ser mais rígidas, obrigatoriamente!
Quando se tem filhos, na maioria das vezes, os pais naturalmente se dividem de acordo com suas próprias personalidades: um acaba sendo mais mole e bonzinho e o outro faz o papel do mais rígido. Pois no caso das mães solteiras, elas precisam ser o bonzinho e o bravo ao mesmo tempo. As mães com personalidades mais calmas, acabam se tornando mais firmes e, talvez, um pouco menos tolerante, pois a educação dos pequenos está 100% nas mãos delas.
A psicóloga e escritora Dra. Olga Tessari diz que “normalmente a mãe é mais compreensiva, permissiva, emocional, e o homem está mais ligado à razão. Então, quando a mulher assume os dois papéis entra em crise consigo mesma, pois conflita com o seu instinto, com o que realmente sente enquanto mãe”.
2) A parte prática é menos complicada do que a emocional!
Banhos demorados, dormidinhas à tarde e assistir a um filme inteiro já são luxos para todas as mães, porém, a mãe solteira acaba tendo menos tempo ainda! E o cansaço e exaustão emocionais são muito maiores…
Isso é totalmente natural e compreensível, porém não é o certo! “A mãe vai ter de ensinar ao filho que, seja por abandono, morte ou outro motivo, ele vai ter que aprender a lidar com a situação. Ela nunca deve tratar o filho como coitadinho”, diz a especialista Dra. Olga Tessari.
Procurei muitos artigos sobre mães solteiras para conseguir escrever este post e, em muitos comentários nesses mesmos artigos, percebi o quanto as mães ficam desesperadas de saudades dos filhos quando eles vão para a casa dos pais. Mesmo estando bem cansada por serem responsáveis pelos cuidados dos filhos na maior parte do tempo, elas sentem um vazio muito grande.

Não é porque você é mãe solteira que não tem mais vida! A mulher não deve se colocar em último plano, precisa se deixar viver. “Normalmente a vez delas não chega nunca. É preciso cuidar de si, tem que ter tempo de ir ao cabeleireiro, ler um livro, sair, conhecer novas pessoas, se relacionar e até assistir novela. É encarar essas atividades com prazer, como um lazer, e nunca como uma obrigação”, opina Dra. Olga Tessari.
Não jogue essa imensa responsabilidade nas costas do seu filho! Os filhos têm que ser criados para ter independência e o filho mais velho nunca deve ser tratado como o pai dos menores, caso a mulher tenha mais crianças em casa. “Tente dividir responsabilidades, já que precisa trabalhar, delegue tarefas”, sugere Dra. Olga Tessari.Aprenda a viver sozinha. Essa é a regra número 1 para as mães solteiras terem autoconfiança em si mesmas. Vá a eventos sociais sozinha, assuma sua solteirisse com cabeça erguida. Não se sinta menor por não ser casada. Dê tempo ao tempo e esteja aberta. Mas, acima de tudo, priorize seus filhos, isso te fortalecerá e você conseguirá transmitir para todos à sua volta, a mulher forte e segura que é!


As pessoas adoram falar das outras. Se você engordou demais na gravidez, se você tem apenas um filho (ou se tem mais de 3), se você não come só orgânicos, se engravidou rápido (ou demorado) demais… E, claro, se você é mãe solteira. O que estou tentando dizer é: não pegue isso para você. A pessoa que fala é a que tem preconceito e que, com certeza, não tem a vida 100% perfeita e feliz!
Mãe é mãe, não importa o estado civil!
Principalmente se não conta com a ajuda do pai dos seus filhos. Faça planilhas e gaste apenas o que você tem para gastar. Finanças é geralmente um dos assuntos que traz mais stress para as mães solteiras. Se você tiver o controle da situação, se poupará (e poupará seus filhos) de uma grande preocupação.
“Mães solteiras merecem respeito. Mais do que isso: merecem aplausos. É coisa para mulheres valentes, que têm a coragem de dar à luz seus filhos e de conduzir sua vida sem se submeter a convenções meramente sociais. Não é feio ser mãe solteira. Feio é ter preconceito e mente pequena, julgar o livro pela capa e o caráter pelo estado civil. Feio é ser infeliz. E felicidade, certamente, é algo que nunca faltará para estas grandes mulheres”. 

Para conseguir lidar melhor com toda essa situação é importante que a mãe esteja de bem com sua própria história. Momentos de angústia são inevitáveis, mas se ela estiver certa, intimamente, dos motivos que a levaram às suas decisões, fica mais fácil dar a volta por cima e aliviar (um pouco), seu lado emocional. Até responder às perguntas delicadas de um filho se torna menos difícil se ela estiver preparada para isso e tiver digerido bem os momentos difíceis vividos na separação.

 3) Você vai sentir pena do seu filho pela ausência do pai…
Isso é totalmente natural e compreensível, porém não é o certo! “A mãe vai ter de ensinar ao filho que, seja por abandono, morte ou outro motivo, ele vai ter que aprender a lidar com a situação. Ela nunca deve tratar o filho como coitadinho”, diz a especialista Dra. Olga Tessari.
4) … E vai sentir muita falta do seu filho quando ele estiver com o pai
As dicas dos psicólogos dizem para as mães tentarem não ligar o tempo todo para os pais e para os filhos. Isso fará com o pai crie uma responsabilidade e um vínculo maior com as crianças, tendo que resolver algumas situações sozinho. O ideal é deixar claro que ele pode ligar a qualquer hora, no que for preciso, para o pai não ter medo de precisar de você.
 5) Não se anule na vida!
 Não é porque você é mãe solteira que não tem mais vida! A mulher não deve se colocar em último plano, precisa se deixar viver. “Normalmente a vez delas não chega nunca. É preciso cuidar de si, tem que ter tempo de ir ao cabeleireiro, ler um livro, sair, conhecer novas pessoas, se relacionar e até assistir novela. É encarar essas atividades com prazer, como um lazer, e nunca como uma obrigação”, opina Dra. Olga Tessari.
6) Lembre-se: seu filho mais velho, não é o homem da casa!
 Não jogue essa imensa responsabilidade nas costas do seu filho! Os filhos têm que ser criados para ter independência e o filho mais velho nunca deve ser tratado como o pai dos menores, caso a mulher tenha mais crianças em casa. “Tente dividir responsabilidades, já que precisa trabalhar, delegue tarefas”, sugere Dra. Olga Tessari.
7) Não tenha medo do seu futuro amoroso! 
Aprenda a viver sozinha. Essa é a regra número 1 para as mães solteiras terem autoconfiança em si mesmas. Vá a eventos sociais sozinha, assuma sua solteirisse com cabeça erguida. Não se sinta menor por não ser casada. Dê tempo ao tempo e esteja aberta. Mas, acima de tudo, priorize seus filhos, isso te fortalecerá e você conseguirá transmitir para todos à sua volta, a mulher forte e segura que é!
8) Julgamentos e críticas existirão. Aprenda a ignorá-los!
 As pessoas adoram falar das outras. Se você engordou demais na gravidez, se você tem apenas um filho (ou se tem mais de 3), se você não come só orgânicos, se engravidou rápido (ou demorado) demais… E, claro, se você é mãe solteira. O que estou tentando dizer é: não pegue isso para você. A pessoa que fala é a que tem preconceito e que, com certeza, não tem a vida 100% perfeita e feliz!
Mãe é mãe, não importa o estado civil!

9) Organize sua vida financeira!
Principalmente se não conta com a ajuda do pai dos seus filhos. Faça planilhas e gaste apenas o que você tem para gastar. Finanças é geralmente um dos assuntos que traz mais stress para as mães solteiras. Se você tiver o controle da situação, se poupará (e poupará seus filhos) de uma grande preocupação.
 10) Mães solteiras merecem muita admiração!
“Mães solteiras merecem respeito. Mais do que isso: merecem aplausos. É coisa para mulheres valentes, que têm a coragem de dar à luz seus filhos e de conduzir sua vida sem se submeter a convenções meramente sociais. Não é feio ser mãe solteira. Feio é ter preconceito e mente pequena, julgar o livro pela capa e o caráter pelo estado civil. Feio é ser infeliz. E felicidade, certamente, é algo que nunca faltará para estas grandes mulheres”.
Tenham orgulho das mulheres que são e faça seus filhos sentirem o mesmo! Amor, dedicação, compreensão e carinho farão eles admirarem as suas mães, as mulheres fortes que são! Tiro meu chapéu para vocês!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Terrible Twos - SOCORRO!!!!

Bom Dia!!!

Ultimamente ando descobrindo a tão temida fase da adolescência do bebê, ou Terrible Twos, na Sofia.
De repente ela resolveu ser independente, teimosa, falar mais que os cotovelos e muito, mas muito levada. 
Ontem, à noite por exemplo, achei que tinha um fantasminha em casa, cheguei no quarto e ela tava branquinha de talco, não sabia se ria, se chorava ou ficava brava. Fiquei brava, mas depois não dei conta e ri.
Se quero colocar uma roupa nela, ela não quer.
Grita muito, diz muito não. Quer fazer tudo sozinha.
Continua carinhosa, mas com uma percepção de individualidade absurda. E de repente meu bebê já tá querendo ser grande. Não sei se é só comigo ou se com outras mães também, mas tá me assustando rs...
Surgiram birras, gritos, batidas de pé, sempre que quer alguma coisa e não é atendida.
E a palavra não. Parece que ficou doce... pra quase tudo ela fala não...
"-Sofia, vamos tomar banho? - NÃO! - Sofia, vem papar! - NÃO! - Sofia vamos embora. - NÃO!". É tudo não, não e não...
Mas, o que me consola é o seguinte, passa! Tá que daqui um 1 ano mais ou menos, mas passa, falo isso porque a adolescência do bebê passa em torno dos 3 anos, então vem um pouco de tranquilidade e obediência.
O que temos que fazer é o seguinte, correr... Mentira, só pra descontrair.
Tenha calma, conte até 10 e pense que é só uma fase, tente ao máximo conversar e explicar as coisas, faça com que a criança se sinta dona de sua própria vontade, use um poucão de psicologia. Só não deixe que o pequeno dê as ordens.

Beijos,

Cáh 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Por aqui tem desfralde!! E ai?!

Boa Tarde!!!
Depois de uma semana merecida de descanso, voltamos a luta hoje, (pra quem não sabe trabalho fora, além da minha outra função, ser mãe).
Pois bem, aproveitei a semana pra tirar a fralda da Sofia. Optei por tirar só durante o dia, apesar de algumas pessoas dizerem que o certo é tirar durante a noite também, mas por aqui tá dando super certo, e como diz o ditado, em time que tá ganhando não se mexe, hehe.

Já fazia um tempinho que a Sofia dava sinais de que queria tirar a fralda, mas prorroguei um pouco por medo de ser muito cedo, lembrando que mês que vem a Sofia faz 2 anos.
Então, fiz a soma; semana de folga + criança preparada = desfralde tranquilo.
No sábado logo de manhã, tirei a fralda da Sô e expliquei pra ela que sempre que quisesse fazer xixi ou cocô era pra me avisar, e a linda da minha filha fez direitinho. Ela ainda confunde um pouco, entre falar se vai fazer o nº 1 ou nº 2 , mas isso com o tempo vou explicando pra ela.

Algumas dicas IMPORTANTES :


  1. Verifique se seu filho, ou filha, está realmente preparado pra tirar a fralda - a Sofia a um bom tempo, me avisava quando fazia xixi na fralda e logo depois queria tirar, e além disso ela adorava ficar de calcinha.
  2. Veja um período em que você pode se dedicar ao máximo a cada grito de "Mãe quero fazer xixi!" - escolhi a semana do saco cheio por isso, como ia ter disponibilidade, a toda hora, perguntava se ela queria fazer xixi.
  3. Cada criança é de um jeito, cada uma tem seu tempo - com a Sô fiz o seguinte, comecei perguntando de 30 em 30 minutos se ela queria fazer xixi, e como ela não queria, aumentei pra 1 em 1 hora, e deu certo, no 2º dia ela mesma já começou a pedir.
  4. Roupas fáceis de tirar - escolhi vestidos e shorts de elástico, nada de jardineira, ou alguma roupa de botão, porque em um deslize de 2 segundos o xixi escorre rsrs...
  5. E por ultimo, o penico - coloquei o peniquinho do lado do vaso, no chão pra que fosse fácil pra ela.
  6. A cada vez que dá tudo certo, parabenizo a Sofia, chego até a elogiar a quantidade de xixi kkkk...
  7. E a cada escapolida na roupa, não zango, nem faço alarde, só explico de novo a questão de chamar a mamãe.

Espero ter ajudado um pouco com a minha experiência, até agora tranquila de desfralde...

Até a próxima!

Beijos,

Cáh

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Mamães cansadas... Tamo Junto!!! kkkk

Não sou perfeita e não quero ser. Tem coisa mais chata do que a perfeição? Sorrisos demais, facilidades demais, conquistas demais, ai tem coisa demais. No nosso mundinho, mãe tem quase que o dever de ser perfeita, educar de forma perfeita, falar no tom exato, não pode chorar na frente do filho, não pode demonstrar cansaço, não pode elogiar demais, não pode, não pode, não pode. Cansei. Desculpe o desabafo, não sei você, mas eu cansei.
Eu me canso, eu me estresso. As vezes eu só queria um final de semana inteiro para dormir, as vezes eu quero gritar, as vezes eu perco a paciência, quase sempre eu erro. E como erro. Já falei palavrão na frente da minha filha e isso não fez dela uma criança mal educada. Amamentei até os seus 5 meses de vida e isso não fez dela uma criança doentinha. Coloquei ela na escola com 1 ano de idade e isso não fez com que ela me amasse menos ou mais. Infelizmente já deixei ela cair e chorei junto com ela, e isso não me garantiu o título de pior mãe do mundo. Já coloquei roupa que mal passava na cabeça dela só porque queria tirar uma foto e isso não fez de mim um monstro. Ah, se eu fosse contar aqui todos os meus segredos, você teria certeza de que eu não sou mais mãe ou menos mãe que você.
O mundo das mães pode ser muito cruel. Mães perfeitas com as suas babás perfeitas, com unhas sempre feitas e cabelos sempre brilhosos, roupas nunca amassadas e sorrisos largos no rosto. Eu tão imperfeita, vivo cansada, salão só quando eu posso, babá -que é bom, se esqueceu de mim, quando vejo uma cama só penso em dormir, as olheiras já vivaram companheiras, as roupas as vezes saem mal passadas. Tem sapato alto na mala do carro, afinal correr atras de filho em cima de um salto 10 não pode ser coisa de Deus. Na minha bolsa tem biscoito, já teve chupeta e até hoje tem escova de dente, pasta infantil e calcinha tamanho 4 anos.
Eu hoje sou muito bem resolvida, mas as mães de consultório pediátrico, sempre tão perfeitas, já ajudaram (e muito) na minha baixa estima materna. Acorda minha amiga, ser diferente não faz de você menos mãe! Xô neurose, xô medo, xô insegurança. Com amor é que a gente vai longe!


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Esporte para os pequenos!!

Começar a praticar esportes desde pequenininho ajuda no desenvolvimento de uma criança saudável. A escolha desse esporte de ser em conjunto com seu filho ou filha, levando em conta seus interesses e idade. Existem indicações de atividade para cada faixa etária.


  • ATÉ 1 ANO DE VIDA - Engatinhar e dar os primeiros passinhos já são exercícios ótimos e naturais para o seu bebê. Brincadeiras estimulantes também são ótimas.
  • 3 A 5 ANOS - O ideal é que a criança faça de 3 a 4 horas de atividade física por semana, depois de consultar o pediatra. A natação é uma ótima escolha, trazendo disciplina, resistência, coordenação e contato com outras crianças.
  • 5 A 7 ANOS - Nessa fase a criança já escolhe qual atividade quer, ela pode fazer vários esportes até ver qual lhe agrada mais. Vale tentar, futebol, natação, vôlei, dança, judô...
  • 8 E 9 ANOS - Nessa idade, os pais já se perguntarão se seu filho precisa de um esporte só pra se divertir ou querem um desportista de competição. Tudo vai depender da opinião da criança, ainda que prevaleça a dos pais. Escolher o esporte mais adequado para os filhos exige que se conheça os gostos, capacidades corporais, possibilidades, caráter e necessidades de cada um:
        Para crianças coordenadas, os esportes coletivos são uma boa opção: vôlei, basquete, futebol, handball.
        Para crianças inquietas ou com falta de concentração, atividades motivacionais: atletismo ou natação.
        Para crianças perfeccionistas, com autocontrole, atividades individuais: ginástica desportiva, tênis, artes marciais.
        Para crianças fortes e com boa forma física, atividades mais ativas e "agressivas": boxe, Rugby.
       
Em todos os casos, o melhor é solicitar a orientação de professor antes de qualquer decisão. Ele vai saber qual o melhor esporte para cada criança.

Beijos!!!
Cah
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

FEIO NÃO É SER MÃE SOLTEIRA. FEIO É SER PAI QUANDO CONVÉM

Outro dia conversava com uma amiga sobre como é difícil criar um filho que vê o pai raramente. Não porque o relacionamento não tenha dado certo ou algum ressentimento possa atrapalhar, mas porque por mais que a porta esteja aberta para a criança conviver com o pai, ele não entra por ela.
Vamos lá: quem nunca ouviu que a mãe do filho de fulano só dá problema? Ele vê o filho quando quer, dá o dinheiro achando que está ajudando (colega, não é nada além da sua obrigação) e reclama horrores do quanto a mãe da criança só dá problema, cobra presença e aquele papo todo de obrigações que os homens tem pavor, mesmo que seja por alguns minutos.
O que muitas pessoas não entendem e não filtram antes de soltar um “ah, mas é só pra te perturbar, não é?”, é que a perturbação começa quando a mulher precisa de uma folga. Folga do tempo em que ela cuida do filho de ambos, integralmente.
Que mãe solteira nunca ouviu que precisa dar uma folga para o pai do seu filho? Porque ele trabalha demais, está cansado demais ou está com algo de menos. Engraçado, né? Há homens que podem ter a mesma profissão, menos ou mais tempo e se dedicam à família do mesmo jeito. Enquanto alguém lida com um pai que tem tempo para tudo, menos para os filhos, sempre vai ter plateia para aplaudir o pai que aparece quando dá. Mas sempre será assim: se você trabalha fora, é a egoísta que não abre mão das próprias coisas pelo filho. Se você não trabalha, é interesseira que só espera a pensão. Ou seja, estaremos quase sempre erradas, e os homens – mesmo que estejam a quilômetros dos filhos – estarão fazendo o melhor se pelo menos cumprem a obrigação financeira com o filho.
Enquanto o pai não aparece, alguém tem que fazer as compras, os lanches, os banhos, os dentes escovados, ensinar o certo e errado, ensinar a se proteger, lidar com birras, preparar e dar comida, ensinar dever, levar e buscar na escola, comparecer nas reuniões escolares, levar ao hospital, trocar fraldas, mudar o vocabulário (adeus palavrões)… e quem faz isso se o pai não está presente? A mãe! E isso não é levado em consideração enquanto o pai caminha livre, sem preocupação com o bem estar do filho ou em se fazer presente, já que a mãe faz papel de dois (ou de três, porque o dia-a-dia com filhos, só quem passa diariamente sabe o quanto é trabalhoso).
E sabe o que é mais curioso? Que mesmo sobrecarregadas, sendo mulheres, mães, provedoras, cuidadoras, enfermeiras, babás, professoras e tudo mais, ainda somos as bruxas que não deixam os pais em paz. Com a mãe solteira, não há escala de trabalho que a impeça de ser multitarefa e se virar para conciliar a vida com os filhos.  Porque de filhos, nós não temos como tirar licença, não é mesmo? Enquanto os pais que o são quando convém, curiosamente arrumam tempo para viagens, jogos de futebol, saídas com amigos, namoricos… e o filho é prioridade na vida de quem, então? Não consigo entender como ainda é tudo obrigação da mãe, inclusive amor e carinho!
Nós, mães solteiras temos essa mania de querer o melhor pro filho, cumprir várias funções e suprir a ausência do pai, ou tentar fazer com que o progenitor perceba que ele é sim importante na vida dos filhos. Mas isso não cabe a nós, sabia? Por mais que nossas crianças sejam lindas, saudáveis e não entre na nossa cabeça como podem ser deixadas de lado ou vistas quando é conveniente, precisamos entender que não adianta forçar nada. Dar toques talvez funcione, mas não é uma receita de bolo que dá certo com todo mundo.
Se você é mãe e solteira e acredita que não existe ex pai e apesar de toda uma história -conturbada ou não –  o seu filho precisa e quer a presença do pai, demonstre isso para o progenitor. Explique como seu filho se porta, os questionamentos e deixe claro que ele é importante na vida do filho. Mas entenda que se o pai não possui interesse em colocar o filho como prioridade, não é ele que será uma prioridade na vida da criança. O que eu quero dizer: não fique frustrada se após você correr atrás, tentar conversar e pedir uma presença efetiva, esse pai não tenha percebido que o assunto em pauta é a importância dele no dia-a-dia do filho e na divisão justa de direitos e deveres de ambos os pais. Acontece mais do que você imagina. Se você tem equilíbrio para saber separar as coisas e tentou uma aproximação, esse afastamento não é uma escolha sua!
Nosso papel de mãe (e em muitos casos de pai, também) é criar nossa prole da melhor forma possível. E quem faz isso por ocasião, conveniência, talvez mereça o mesmo tipo de tratamento. Seja pai, parente ou simplesmente alguém sem o mínimo de empatia e noção da realidade.
Um dia, nossos filhos vão crescer. E não vamos precisar falar para eles quem estava lá, quem fez tudo e priorizou a vida e felicidade deles. Porque crianças observam tudo, principalmente sobre quem está com elas, se é ou não por obrigação.
O que podemos fazer é para nossas crianças. Então que o foco seja nelas e o pai que aparece raramente, faça o papel que ele mesmo escolheu: o de coadjuvante. Pode ser uma pena, mas a nossa parte diária, nós fazemos. Que os pais corram atrás dos seus filhos e parem de reclamar sobre situações inexistentes ou exageradas. Que parem com as desculpas, principalmente. E que um dia percebam que muitos pais solteiros (ou não) dão conta do recado com muito amor, carinho e diálogo. Esses sim estarão presentes nas lembranças de infância dos filhos. Se não temos pais presentes para essas memórias, nossos filhos sempre nos colocarão nas suas nostalgias futuras.

FONTE: Ju Umbelino, site Vila Mamífera

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Calor e crianças!! CUIDADO!!!

(Sofia com mais ou menos 8 meses, Linda!!!)
Tá calor né?!
E com o calor vem aquela vontade de nadar, a Sofia pelo menos sempre fala que quer "adá" rs...

Mas não custa lembrar que o sol ta ai, firme e forte, (muito forte por sinal), aqui em Passos, tá em torno de 22º às 08:00 da manhã, imagina à tarde.

Se for sair com os pequenos, sair de preferência antes das 10 da manhã, e não se esqueçam: protetor solar fator 60, um chapeuzinho e procurar o máximo de sombra, pois até mesmo o sol dito saudável anda meio perigoso. 

Pras crianças que vão nadar, eu aconselho colocar um guarda sol; quando vou montar a piscininha da Sofia, coloco uma parte dela na sombra, assim esquenta a água e ela não fica sempre no sol.

Para o banho de sol nos recém nascidos, no máximo 5 minutos. Lembrando que estudos apontaram que o banho de sol não produz efeito algum para a Icterícia (e nem banho com telha, como faziam os mais antigos).

Vale muito levar em consideração o bom senso, se tá calor pra gente, imagina pros pequenos.

Algumas dicas: 
  • Bebê de até 6 meses de idade não pode utilizar filtro solar (cremes ou loções) mesmo que na embalagem esteja escrito que é "kids" ou "baby";
  • Bebês e crianças não devem ser expostos ao sol entre 10 horas e 15 horas (se for horário de verão, restrição até as 16 horas);
  • Bebês com menos de 6 meses devem ficar protegidos à sombra;
  • Bebês com mais de 6 meses podem utilizar filtro solar (cremes ou loções) preferencialmente os "kids" ou "baby".
  • O filtro solar deve ser no mínimo FPS 30;
  • O filtro solar deve ser aplicado entre 15 e 30 minutos antes da criança ser exposta ao sol;
  • O filtro solar deve ser aplicado duas vezes, uma seguida da outra, ou seja, você espalha o filtro no corpo e logo em seguida faz uma nova aplicação; E sempre que se passar 2 horas após a última aplicação, aplique novamente o filtro solar; Caso a criança entre na água o filtro solar deve ser reaplicado imediatamente, mesmo que ainda não tenha se passado as 2 horas;
Então é isso.. Aproveitem com moderação.

Beijos,
Cah